VIOLÊNCIA CONTRA A COMUNIDADE LGBTQIA+

PROPOSTA DE AÇÃO EDUCACIONAL E DE USO DE NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA O COMBATE DA LGBTFOBIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/2283237.7.1-9

Palavras-chave:

homofobia, violência de gênero, lgbtqia, ação educativa

Resumo

Este artigo trata de uma análise investigativa para entender a violência contra o grupo LGBTQIA+, tendo como base as reflexões sobre os tipos de violências refletidas na Campanha da Fraternidade 2018 e propor uma intervenção educativa no evento FLICC (Fórum Literário e Científico do Castelo), ação curricular proposta pelo Instituto Nossa Senhora da Glória – Castelo – Macaé – RJ. O Brasil é o país que mais mata pessoas da comunidade LGBTQIA+ no mundo. Nas sociedades marcadas pelas (in)diferenças e (des)igualdades do atual tempo, os LGBTQIA+ devem ser refletidos em suas diversas dimensões, na busca de entender como eles acabam vivenciando as dificuldades da violência e falta de aceitação no meio social. Muitas pessoas pensam que agressão é quando existe uma troca de violência física, mas existem outras formas de agressões e violências. Respeito é a palavra-chave para que a sociedade saiba lidar com o outro, as escolhas e as diferenças. A comunidade LGBTQIA+ quer poder viver e não apenas sobreviver no mundo. Em pleno século XXI é preciso discutir esse assunto em todos os espaços sociais para se abrir o debate, o respeito, a tolerância e poder fazer valer a voz deles, assim como a de Pablo Vittar em seu clipe Indestrutível, 2018: "São milhares de adolescentes que, assim como eu, sofreram esse tipo de agressão. Tá na hora de transformar o preconceito em respeito, de aceitar as pessoas como elas são e querem ser. Tá na hora de olhar na cara da homofobia e dizer: eu sou assim, e daí?"

Biografia do Autor

Nilson Antônio Guzzo Junior, Projeto Social Aretê, CBO, CAF

Mestre em Novas Tecnologias Digitais na Educação pela Unicarioca, Pós Graduado em Turismo, Hotelaria e Eventos (Fênix Cursos/ Estácio de Sá), Licenciatura em Geografia e em Filosofia (FABRA), Graduação em Turismo (Estácio de Sá), Consultor em Metodologias Ativas, Consultor em Projeto de Vida, Fundador e Presidente do Projeto Social Aretê, Pesquisador - Grupo Pesquisa de Popularização da Ciência Unicarioca, Professor de Geografia, Informática, Filosofia e Sociologia Colégio Andrade de Figueiredo, Professor de Filosofia e Sociologia do curso pré-medicina do Colégio Bruno Ostmann, Professor de Geografia do Estado do Rio de Janeiro - Macaé (RJ).

Danielle de Almeida Moreira Candelária Martins, CSA Leblon; ND Recreio

Mestre em Novas Tecnologias Digitais na Educação  pela Unicarioca, Professora de Ciências e Biologia no CSA Leblon e Empreendedorismo e Projeto de Vida no ND Recreio.

Stephen Bigler, Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Novas Tecnologias Digitais na Educação  pela Unicarioca, Diretor do Colégio Estadual Pernambuco (RJ) , Professor de Matemática, Física e coordenador no Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes no Rio de Janeiro.

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Publicado

2022-07-12

Como Citar

Guzzo Junior, N. A., Moreira Candelária Martins, D. de A., & Bigler, S. (2022). VIOLÊNCIA CONTRA A COMUNIDADE LGBTQIA+: PROPOSTA DE AÇÃO EDUCACIONAL E DE USO DE NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA O COMBATE DA LGBTFOBIA. REVISTA CARIOCA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO, 7(1), 128–146. https://doi.org/10.29327/2283237.7.1-9

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